
Na história somos apresentados à José Costa (Leonardo Medeiros), um grande – mas anônimo para seu desgosto – ghost writer (escritor anônimo, vamos simplificar) carioca. Certa feita ele para (sem acento é triste) na capital húngara acidentalmente. Ele se apaixona pela cidade, por Kriska (a linda Gabriella Hámori), sua intérprete e professora de húngaro, que é a língua que até o Diabo respeita, e que conta logo com a enorme admiração de José Costa.
Budapeste entre tantas idas e vindas, sejam elas de tempo ou de belos cenários e também de belas mulheres, que são sempre bem vindas totalmente nuas (Giovana Antonelli inclusive), pode deixar parte do público perdida e outra parte encantada. Faço parte das pessoas que adoraram, realmente um ótimo filme.
Ao invés de indicar “Budapeste” eu vou deixar apenas um aviso. Se estiver a fim de conferí-lo vá com cautela e esteja preparado. Se viu o trailer e os cartazes e está achando que é apenas um romance com belas atrizes, historinha básica de amor na Hungria, tome cuidado, você pode se assustar com o que vai ver. Eu me espantei realmente, mas de forma positiva. Eu peço cautela para você não ser mais um do grupo dos que vão levantar e ir embora antes do término do filme, um pecado eu sei, mas esteja avisado.
Marcio Melo